quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Anatomia Interna de um Vertebrado

No dia 10 de Março de 2010, nós alunos da 2 Série U do Ensino Médio realizamos uma atividade no laboratório de ciências sobre a anatomia interna de um vertebrado e para isso, utilizamos uma galinha.

O principal objetivo dessa atividade era analisar o interior de uma galinha assim como os seus órgãos internos e tudo aquilo que constitui o seu corpo de modo geral, como por exemplo, a grossa camada de gordura que pôde ser vista rente a pele da galinha, o que garante a manutenção de sua temperatura.

Antes de iniciarmos a abertura do corpo da galinha, separamos os materiais necessários: facas, navalhas e bisturis, luvas de procedimento e vasilhas de alumínio. Estes foram importantes não só para os cortes, mas também para a retirada de cada órgão que estavam ligados uns aos outros.

Cada grupo retirou de uma caixa de isopor uma galinha morta e depenada. Iniciamos a experiência abrindo o abdômen da galinha com uma faca grande e, com a ajuda de uma navalha e de um bisturi, começamos a arrancar a pele dela, para facilitar o contato com os órgãos, e também para conservar a limpeza da galinha e da mesa. Já de início, retiramos uma camada de gordura que nos conduziu ao primeiro órgão coletado: o fígado, que se apresentava com uma cor bastante avermelhada, uma textura bem lisa, de aspecto bem mole e frágil, capaz de ser despedaçado com um simples aperto.

Em seguida, encontramos o coração da galinha. Enquanto alguns integrantes iam arrancando peles desnecessárias em volta dele, outros estavam em busca de novos órgãos. Encontramos então o rim, o retiramos e, conforme íamos descobrindo novos órgãos como, o intestino delgado e grosso, os ovos, ainda em formação, e a moela, separávamos cada um deles em um espaço na mesa para a observação. Registramos os procedimentos com inúmeras fotos e, por fim, limpamos a mesa e os equipamentos manuseados e jogamos fora as partes da galinha.

Com essa experiência, pudemos adquirir mais conhecimento sobre um vertebrado, pelo fato de vermos na prática aquilo que estávamos discutindo em sala, além de conhecer quase que perfeitamente a localização dos órgãos do seu interior. Foi uma realização muito interessante.

Na aula seguinte de Biologia o nosso grupo começou a comparar a anatomia da galinha com a anatomia do ser humano e, ao compararmos surgiram certas perguntas:

- Quais as semelhanças entre a ovulação de uma mulher e os ovos da galinha? E quais são as diferenças?

- Por que a galinha bota ovos todos os dias?

De acordo com as nossas pesquisas descobrimos que a galinha, assim como a mulher, também ovula, porém, a galinha ovula todos os dias e a mulher, tecnicamente, ovula 14 dias antes da menstruação. A galinha nasce com um tipo de “cordão", como se fosse todos os ovos que vai colocar na sua vida. Os ovos não fecundados, que ela coloca normalmente são chamados "galados", são próprios para consumo, mas não gera pintinhos (e sim óvulos). Já os fecundados, da pra saber porque tem uma bolsinha de ar por dentro do ovo, e a gema tem um rabicho no formato de esperma.

Portanto, a galinha bota ovos mesmo sem ter sido fecundada pelo galo. Mas se o ovo for fecundado, será chocado por cerca de 20 a 22 dias e dele nascerá um pintinho.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Objetivo

No dia 10 de março de 2010, nós alunos do 2º U EM realizamos nas aulas de biologia a dissecação de galinhas. Esse trabalho teve como um objetivo de dar um maior conhecimento do interior dos corpos das galinhas, nos mostrar aonde cada órgão esta localizado para podermos ver na realidade e até poder pegar um órgão.

Conseguimos também saber qual parte deve ser cortada qual não, e as vezes saber qual órgão pode ou não ser manipulado, como o caso, por exemplo, do intestino que muitas vezes a galinha pode ter sido morta a pouco tempo e poderá haver ainda dentro desse órgão restos de fezes por isso não deveria ser manipulado.

Então esse trabalho teve como finalidade aumentar nosso conhecimento, para que alguém que causo queira seguir a carreira na medicina, ou mesmo não queira seguir essa carreira para que possa levar essa experiência para outros momentos de sua vida.

Os materiais utilizados foram

· Uma galinha poedera para ser aberta e realizar o experimento

· Bisturis de tamanhos diversos para conseguir abri-la

· Faca para auxiliar na necropsia

· Bacia para colocar os órgãos e a própria galinha

· Luvas por questão de higiene

Procedimento

Chegou o dia, o dia de dissecarmos uma galinha e fazer um estudo sobre seus órgãos internos. Mas, por que uma galinha? Porque alguns de seus órgãos são parecidos com os dos humanos.

Para realizarmos essa dissecação, nos dirigimos ao laboratório de ciências, onde já estavam todos os materiais que iríamos utilizar.

Ao chegarmos, nos reunimos em grupo, pegamos os materiais que estavam sobra a bancada e a galinha que estava dentro de um isopor. Colocamos a galinha dentro de uma bacia, e esperamos criar coragem para começar o trabalho. Quando criamos coragem, começamos a dissecação.

Com o auxilia da professora, abrimos a peito da galinha com uma faca, e ao abrirmos vimos o osso que protege seus órgãos internos.

Para podermos analisar seus órgãos, tivemos que quebrar o osso. Ao quebrarmos o osso, não tivemos uma reação muito agradável, pois foi aonde vimos seus órgãos, que não tem uma boa aparência ao serem vistos pala primeiro vez.

Depois, começamos a tirar os órgãos, que não foi uma tarefa fácil por ser mole e parecer molhado. Primeiro, com bisturi, retiramos a coração com muito cuidado para não danifica-lo. Não ficamos muito surpresos ao velo, pois alguns do grupo já sabiam como era por ser uma parte do frango que é consumida. O coração é “durinho” e tem uma cor meio avermelhada.

Retiramos depois como auxilia de uma faca, uma de suas pernas, para ficar mais fácil de mexer em seus órgãos.

Após isso, utilizando a lamina do bisturi foi retirado o fígado, que parece com o bovino, por ser mole e ter cor avermelhada mais escura.

Ao retirarmos o papo com o bisturi, percebemos que ele estava cheio. Como ficamos curiosos, abrimos-o e para nossa surpresa estava cheio de milho e ração, que deve ter sido consumida pouco tempo antes de a galinha ter sido morta.

Retiramos também utilizando um bisturi a moela, que parece dois corações grudados.

Achamos dentro da galinha um avo, que ainda estava sendo gerado, por isso era um pouco mole e parecia ter varias veias.

Depois disso retiramos a parte onde deveríamos ter mais cuidado, o intestino, pois é o lugar onde se encontra as fezes do animal, e caso fosse cortado, o cheiro seria muito forte, podendo fazer algumas pessoas passarem mal. Para que isso não ocorresse foi utilizada a lamina.

O pulmão não pode ser retirado pelo fato de ele ficar “grudado” na carne, assim, se tentarmos retira-lo ele iria se desfazer.

Por ultimo, usando uma faca cortamos o pescoço, para ficar mais fácil de abrirmos à cabeça. Para abrir a cabeça foi utilizado a lamina. Ao abrirmos, retiramos o sangue que já estava um pouco seco, assim conseguimos visualizar o crânio.

Não foi possível retirar o cérebro, pois o crânio era muito duro e difícil de quebrar.

Depois de dissecarmos toda a galinha, colocamos seus órgãos divididos, conforme eles ficam dentro do animal, para analisarmos.

Com o final da aula chegando, a professora pediu para limpar o laboratório e que retornássemos a sala de aula.

Resultados

Aluna abrindo o abdômen da galinha com a faca a partir da coacla

Abertura pela coacla

Extração do intestino (primeiro órgão retirado)

Identificação e retirada do fígado

Abertura da Moela

Vitelos

Aluna segurando o coração

Extração do pescoço

Alunas entusiasmadas com a necropsia

Extração da traquéia

Retirada da crista

Alunas com o olho, cristalino e o pescoço da galinha

Olho e Cristalino

Todos os órgãos extraídos da galinha: fígado, intestino, moela, ovos, coração, rim, olho, cristalino, traqueia, crista, cabeça e pescoço.

Conclusão

De acordo com os resultados de nossa experiência, adquirimos um amplo conhecimento bem maior do que imaginávamos. Quando iniciamos o projeto, tínhamos um pré-conceito montado em nossa mente, porém a realidade foi outra. Estudando essa ave, conhecemos todo seu interior e vimos quão grande é sua diferença interior e exterior. Visualizamos com detalhes seus órgãos, sistema digestivo, e todos os outros detalhes possíveis como: o olho e seu cristalino, como fica o pulmão de uma galinha após sua morte e até mesmo as fases dos ovos antes de serem ‘’botados’’. A partir disso, notamos que existem muitas diferenças entre os tipos de ovos existentes, principalmente quando essa comparação é feita entre os ovos dos mamíferos e das aves.

As aves, como a nossa galinha estudada, possuem um tipo de ovo chamado de telolécitos e os mamíferos, possuem um tipo de oligolécitos. A principal diferença existente entre ambos é a quantidade e distribuição de vitelo que há em seu citoplasma, assim respectivamente ovos telolécitos possuem uma quantidade de vitelo maior do que todos os outros tipos e os oligolécitos possuem pouco vitelo e que são distribuídos de forma homogênea.

Assim, percebemos que, a galinha, mesmo sendo um animal aparentemente tão pequeno e tão simples, possui uma complexidade estrutural e características que nem imaginávamos que existiam. Os ovos, por exemplo, se formam através de um processo lento, onde tudo começa pela gema, que é um grande óvulo da galinha. A gema é liberada do ovário e depois passa por vários órgãos internos da galinha até chegar ao útero, local onde acontece a formação do ovo e termina com a solidificação da casca. O tempo total para que ele fique pronto é de aproximadamente 24 horas. Cerca de 30 minutos após botar o ovo, a galinha já ovula novamente uma nova gema que dará origem ao processo mais uma vez. Em um ano, uma galinha põe cerca de 265 ovos. E uma curiosidade descoberta é que os espermatozóides do galo são bastante resistentes e sobrevivem até 15 dias dentro da galinha. Nesse período, ela está fértil e os ovos poderão sempre originar pintinhos.

Como resultado final de toda nossa experiência, conseguimos ainda perceber o que há em comum entre uma ave um ser humano. Como se não bastasse tudo isso, ainda descobrimos que não só as aves que colocam ovos, como os mamíferos também, como o ornitorrincos e os équidna-ouriços.

Apesar de muitas alunas terem no começo “rejeitado” participar da necropsia, e o cheiro ter incomodado a todos, o resultado para o grupo todo foi bastante proveitoso, e a experiência não só foi bem aceita, como seria do agrado da maioria a repetição de novos estudos fisiológicos.